sábado, 26 de junho de 2010

Cultivando relações

A arte da vida a dois...

Ás vezes passamos por tantos momentos desagradavéis, aqueles que desejamos nunca ter existido, que nos constrange, que nos chateia, que nos deixam tristes, pra baixo... O que fazer neste momento? 
Ontem passei por um momento destes, uma briguinha sem importancia, mais que deixam marcas. Chorei, reclamei, desabafei e me libertei...
Há um lado bom nestes momentos. Pois se você tiver coragem, acaba falando coisas que já estavam entaladas na garganta a muito tempo. 

E é neste momento que você acaba falando sem medo, sem temer as consequências tudo aquilo que já estava mesmo entalado na garganta. O problema e que corremos dois riscos: 1º de jogar tudo para o alto e perceber que falou demais é ainda acabar magoando a outra pessoa, é o, 2º Se tiver sorte, talvés faça a pessoa perceber que estava agindo errado. E que nada é eterno, que ate mesmo o amor, por maior que ele seja, até ele acaba... E que tudo nesta vida, sem cultivo tem um fim, por mais quee seja douradouro...

Caro leitores, o melhor da vida a dois, é poder dividir as coisas: As alegrias, esperanças, ansiedades, o amor, as magoas, tristezas, frustações, medos, insegurança e tudo mais que a vida pode nos proporcionar, quer seja bom ou ruim... Há pessoas que acreditam que a vida a dois é feita apenas de bons momentos e quando tudo esta ruim simplismente se cala, e deixa o outro passar pela aquela tempestade sozinho. Como se as tristezas não fizesse parte da vida. 

Eu me atrevo a ir além! E creio piamente que vida conjunta, seja ela no namoro, noivado ou casamento e feita de muita cumplicidade e sonhos. Não devemos acreditar que será um mar de rosas sempre, mais porque não construirmos um lindo jardim, aquele em que colhemos belas flores pela manhã e que nos enche de alegria com a sua beleza ao anoitecer. 

Precisamos nos arriscar a cultivar belas rosas, belas relações, belas cumplicidades, sabemos que por mais bela que as flores sejam elas trazem consigo espinhos afiados, que as vezes sem perceber nos deixamos ser furam por eles. E dói, dói muito um furinho de espinho... É muito engraçado isso, porque aquele furinho por mais pequenino que seja, causa uma dor momentânea e quando mais você ficar mechendo naquele furinho, mais profundo ele acaba ficando e consequentemente a dor vai aumentando. 

Assim é a nossa vida. Uma palavra mal falada, um gesto mal interpretado causa um pequeno furinho na alma, e se não for curado logo, esta ferida só vai aumentar. Porque você vai ficar mexendo, remoendo aquela ferida, aquelas palavras é vai chegar um ponto que deixa de ser ferida e passa a ser doença, ai querido, esta tudo acabado. E pra recomeçar novamente só Jesus mesmo. 

Por isso vai um conselho! Converse, explique, resolva situações mal resolvida, não deixe que um pequeno furinho vire doença em sua vida. 
Viva a vida, com a beleza das flores e sem a ardência dos espinhos, mas que se por ventura vier a te causar dor, procure o remédio certo. E não tenha medo de voltar aos pés da cruz, onde fomos curados e sarados de todas as enfermidades. 
Texto: Mônica Santos
26/06/2010 ás 11:50



Lembre-se 
"Há pessoas que choram por saberem que as rosas têm espinhos;
outras há que sorriem por saberem que os espinhos têm rosas"

(Autor desconhecido)